quinta-feira, 28 de junho de 2012

Objetos de Aprendizagem, já ouviram, não ouviram?

imagem com 4 cubos coloridos ( verde, vermelho, azul e amarelo) e 2 bonecos palito.
Os objetos de Aprendizagem são recursos digitais que servem de ferramenta pedagógica para o professor. Eles são desenvolvidos por grupo de alunos, professores, pesquisadores e o seu uso em sala de aula permite instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio. Encontramos objetos de aprendizagem para várias disciplinas, mas o que precisamos realmente reavaliar são as práticas tradicionais que tem se mantido, mesmo com a utilização de novas tecnologias. É necessário contextualizar o trabalho pedagógico desenvolvido e embasá-lo em um planejamento coerente e com objetivos claros.
“A expressão objetos de aprendizagem pode ser entendida como recursos digitais que apresentam atividades multimídia, interativa, na forma de animações e simulações. São configurados como blocos de conteúdo educacional que podem apresentar uma certa independência, mas isso não pressupõe que não possam ser articulados a outros objetos. Esta configuração contribui, quando inserida numa proposta pedagógica, para romper com a idéia de construção de conhecimento numa perspectiva linear.”
“Existem vários autores que nomeiam estes recursos educacionais como: componentes de software educacional; conteúdos de objetos compartilháveis (ADL, 2001); objetos de conhecimento (Merril, 2001); objetos educacionais (Sphorer, 2001); e objetos de aprendizagem (IEEE/LTSC, 2000).” (Wikipédia)

Os objetos de aprendizagem podem ser empregados pelo professor para:
  • Contextualização do tema curricular por meio de uma situação-problema
Para os alunos, os objetos permitem:
  • Observação do fenômeno
  • Interação com a situação-problema
  • Interferência nos resultados observados
Repositórios de objetos
Correspondem a bancos de dados que armazenam metadados sobre objetos de aprendizagem e, em alguns casos, os próprios objetos. Através desses repositórios, é possível localizar, adicionar e obter os objetos para incorporá-los em nossa aplicação.

BIOE – Banco Internacional de Objetos Educacionais

Imagem da página de abertura do site BIOE - Banco Internacional de Objetos Educacionais.  A página apresenta figuras geométricas no centro que funcionam como menu para buscar objetos por séries.

PROATIVA-Grupo de pesquisa e produção de ambientes interativos e objetos de aprendizagem

página de abertura do site PROATIVA-Grupo de pesquisa e produção de ambientes interativos e objetos de aprendizagem. Na parte superior a esquerda do site tem o logo, logo abaixo, tem o menu e na parte central exite uma apresentação escrita.

RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação
Rived UNIFRA

PROJETO CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem


LABVirt - Química e Fisica





BANCOS INTERNACIONAIS

MIT OpenCourseWare

MERLOT – Multimedia Educational Resources for Learning and Online Teaching
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Saiba mais sobre objetos de aprendizagem:
Projeto Linux Educacional 3.0 - Módulo 4
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Livro com artigos sobre objetos de aprendizagem
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Fonte: http://ticsinclusaoacessibilidade.wordpress.com/2012/06/16/objetos-de-aprendizagem/

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Relato de uma mãe.


Patinhos feios sobem nos grilhões do céu ou são autistas?



     Escolhi, por causa do amor, ser mãe de um patinho feio que se transformou em cisne.
     Dizia o mundo que meu patinho feio vivia num mundo de patologias complicadas e que nunca descia do seu céu para cumprir asas e bicar seu lago, pegar peixinhos e algas. 
     Esse meu patinho era diferente, por assim dizer.        Asas encurvadas, bico vermelho e olhos distantes.      Um olhar gratificante, às vezes, para mim sofridos a maior parte do tempo, lindo e meigo para o lago que lhe inspirava. Sua imagem refletia em si mesmo. 
     Não deixava de ser imponente, como a história do patinho feio que virou cisne numa realidade bem diferente.
     Se o meu amor não fosse tão intenso e tenaz, eu diria que teria motivos para desânimo. Afinal, o nosso raciocínio ainda está fixado apenas em labutas do dia a dia e não consegue ler nas entrelinhas das ondas do lago.
     E patinho não nada em grandes oceanos, em grandes mares, em grandes rios, em grandes lagoas, não fica perto de pororocas. Patinho que é patinho nada em pequeno lago, cobre-se de pequeno manto de água e contorna o “pound” em passos lentos do seu compasso estreito.  De vez em quando alça pequeno voo entre arbustos das margens e fica por ali.  Mas sempre sozinho, olhando a sua imagem refletida na imagem da sua água cristalina.
A minha preocupação com meu patinho não residia em doenças físicas ou genéticas, em seguir protocolos, padrões de condutas médicas, calendário de vacinas,  lidar com famílias e suas dificuldades.  Pato que é pato não são seres complicados fabricando seres a cada dia mais complicados.  É apenas um pequeno ser que precisa de asas para voar e pés para remar.
     Claro que o mundo está cheio de boas intenções e reparam  em tudo. Claro que isso ainda vai desembocar em insolente e seletiva encrenca das boas – muitos belos patinhos na aparência tornam-se patinhos feios sem que o sejam.
     Mas não como o meu cisne. O foco das minhas intenções era a educação e instrução em ensiná-lo a ir  ao mais alto grilhão do céu, buscar a linda estrela e vivenciar a mais pura educação.
     Uma educação focada quase que exclusivamente na instrução fundamentada – como pouca ou nenhuma preocupação em saber quem somos nós e o que fazemos aqui. Enfim, ter apenas o interesse em educar para a vida; querer transformar minha ninhada de patos em número de três, passando pela fase de marrecos e de gansos, em cisnes num passe de mágica. Mas com sacrifício de quem utilizou as asas.
     Ambicionamos oferecer aos nossos filhos o que a vida nos negou.  Nutri-los com disciplina, cuidados, atenção e amor.  Daí, podemos criar fortes e poderosos seres; sem sofrimentos  em valores e aquisições,  pois, além de tudo foram patinhos feios que a vida ensinou ser  cisnes.
     Por quê? Para que? Não teria significado refletir que os episódios ocorrem por misteriosos desígnios, apenas, porque metade da tarefa é nossa. Afinal somos candidatos a sensíveis cisnes (que alguns avocam como seres angelicais, mães e pais experientes).  A vida não é uma obra alquebrada, mas em direção, constituição e reconstrução.
     E, assim, biografia afora, o meu pequeno e isolado patinho, que os outros patolenses estão aprendendo a amar  com fervor, vai vida afora tranquilo e feliz. Olha para um lado e para outro, garboso, não entende a aflição da sociedade patolense que o rodeia e continua a aprender a nadar.
     E eu?  Sou capaz de imitar uma série de ações que ultrapassam as  minhas próprias competências, mas somente dentro de limites da patolândia.
     Patinho lá, patinho aqui, estou começando a aprender o que seja o autismo. É como o meu cisne se vê refletido em seu lago, querendo ir para os grilhões do céu. Basta acompanhá-lo e aprender com ele.                                    Somente com ele.
FONTE:
Silvania Mendonça Almeida Margarida
Mãe do André Luís Rian
Autista

domingo, 24 de junho de 2012

Síndrome de Irlen

A Síndrome de Irlen (S.I.) é uma alteração visuoperceptual, causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz que produz alterações no córtex visual e déficits na leitura. A Síndrome tem caráter familiar, com um ou ambos os pais também portadores em graus e intensidades variáveis. Suas manifestações são mais evidentes nos períodos de maior demanda de atenção visual, como nas atividades acadêmicas e profissionais que envolvem leitura por tempo prolongado, seja com material impresso ou computador.

As alterações da habilidade de resolução viso-espacial produzem sensação de desfocamento e de movimentação das letras que pulsam, tremem, vibram , aglomeram-se ou desaparecem, impactando na atenção e compreensão do texto que esta sendo lido. As distorções à leitura foram também objeto de relatos por parte de outros autores como Meares (1980), Whiting (1985) e Robinson & Miles (1987)


















Ilustram como um portador da Síndrome de Irlen percebe um texto durante a leitura prolongada.


Os sintomas físicos da S.I. são essencialmente oculares, ocorrendo lacrimejamento, prurido e ardência ocular, tendência à esfregar os olhos e/ou tampar/fazer sombra enquanto lê, apertar e/ou piscar os olhos excessivamente, balançar ou tombar a cabeça, sensação de cansaço após 10 a 15 minutos de leitura - que é feita preferencialmente na penumbra - além de história familiar de dificuldades com leitura e fotofobia.

São sintomas comuns: a confusão entre os números, percepção de distorções visuais em páginas de texto, leitura de palavras de baixo para cima e inversão de letras e palavras, espaçamento irregular, dificuldades em manter-se na linha ao escrever, lentidão e baixa compreensão.  Entretanto inexistem outros aspectos que facilitarão na condução de um diagnostico diferencial satisfatório.

 Na Síndrome de Irlen, ao contrario da Dislexia, estarão ausentes as alterações na percepção auditiva, escrita invertida, pronuncia incorreta, dificuldade na aquisição da fala e escrita, escrita espelhada e déficits na compreensão de ordens verbais, cuja intervenção será supervisionada por fonoaudiólogos. Do mesmo modo, a prolixidade, impulsividade, falta de autocontrole pessoal ou em grupo, agitação e hiperatividade física são componentes dos quadros de déficits de atenção e hiperatividade e a intervenção medicamentosa, quando recomendada, será feita pelo neurologista responsável pela coordenação destes atendimentos multidisciplinares.
           
A identificação da Síndrome é feita por profissionais da saúde e educação devidamente capacitados a identificar (teste de screening ou rastreamento) os portadores da síndrome, através da aplicação de um protocolo padronizado conhecido como Método Irlen, e classificar o grau de intensidade das dificuldades visuoperceptuais dos casos suspeitos. O teste de screening é feito após avaliação da acuidade visual e sob correção refracional atualizada, quando necessária. Pelo screening verificamos os benefícios, com a supressão das distorções visuais, pela interposição de uma ou mais transparências coloridas selecionadas individualmente pelo portador da Síndrome de Irlen.

Uma vez determinada a transparência ideal o portador passa a usá-la  sobre o texto durante a leitura  ou cobrindo a tela do computador enquanto lê, obtendo benefícios imediatos no conforto visual, fluência e compreensão.

A neutralização das distorções facilitará o reconhecimento das palavras lidas, mas obviamente não permitirá que a pessoa leia palavras que não sabe. Para estes indivíduos, a leitura sempre foi sinônimo de dificuldade e a rejeição tornou-se um habito incorporado –  é preciso considerar que pode haver anos de atraso em relação aos leitores regulares que  puderam adquirir um substancial vocabulário visual de reconhecimento instantâneo. Obviamente, o aprendizado das palavras será facilitado por não mais se apresentarem distorcidas – mas a assistência ao aprendizado será importante e sem ela a leitura permanecerá sendo uma atividade difícil e estressante.

 Sem filtro

Com filtro






 Imagens captadas por Ressonância Magnética Funcional de um paciente portador de Síndrome de Irlen onde se observa a hiperexcitabilidade cortical durante a leitura sob estresse visual e após a interposição de filtros seletivos individuais. (Copyright Steve Stanley, Australia)

Do mesmo modo, o uso de filtros não será o único fator necessário para o aperfeiçoamento no desempenho da leitura, porém nos casos de Síndrome de Irlen a opção pelo tratamento significará um recurso não invasivo, de baixo custo e alta resolutividade, possibilitando a seus usuários uma potencialização dos benefícios aferidos aos seus esforços acadêmicos e profissionais, além de facilitar o trabalho da equipe multidisciplinar que os assistem. 

É interessante observar que a boa parte dos portadores não tem consciência de suas distorções à leitura, como estas aparecem após um tempo médio de 10 a 15 minutos de leitura, eles pressupõem que isto ocorra a todos – sem se dar conta de que a dificuldade é só deles - e mais ainda  se estiverem sob excesso de luzes fluorescentes, contraste, cores fortes, muito volume de texto por pagina, letras menores e impressão em papel brilhante. O mais preocupante é que esta é exatamente a situação em que se aplica a prova do ENEM -  centenas de estudantes com Síndrome de Irlen não identificada terão seu desempenho prejudicado pelo estresse visual e hipersensibilidade à luz, cansaço progressivo e dificuldade em manter a atenção por tempo prolongado, com erros na transferência de gabaritos e falta de compreensão por déficits na eficiência visual.


Filtros - overlays

















quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Síndrome do X-Frágil

 A Síndrome do X-Frágil é ligada ao cromossomo X, sendo a causa mais frequente de atraso mental hereditário.
"Manifesta-se maioritariamente nos homens, porque como as mulheres têm dois cromossomos X o fato de um deles ter uma anomalia não é normalmente suficiente para trazer problemas, uma vez que o outro cromossoo compensa essa falha. No caso dos homens, isso já não acontece, porque só têm um cromossomo X, ou seja, esta é uma síndrome transmitida de mães portadoras de X-Frágil, no geral saudáveis, para os filhos homens." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)

"O diagnóstico deve ser feito de imediato quando surge um rapaz com atraso mental com deficiência cognitiva, acompanhado de algumas características comportais." (Nuno Lobo Antunes, neuropediatra)

Características:
- Déficit cognitivo, desde dificuldades de aprendizagem até ao atraso mental profundo.
- Hiperactividade ou problemas de déficit de atenção e concentração.
- Ansiedade social e timidez excessiva.
- Humor instável.
- Hipersensibilidade sensorial e defesa tátil.
- Fraco contato ocular.
- Comportamento autista como a agitação ou mordedura das mãos.
- Problemas de linguagem, perseveração do discurso e ecolalia (fato de repetir mecanicamente as palavras).


Pontos Fortes:


- Notável empatia e sociabilidade.
- Excelente memória visual.
- Grande intensidade nos interesses.
- Extraordinária capacidade de imitação.
- Incrível sentido de humor.


Fonte: http://comdiferencas.blogspot.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2012

4 dicas para o dia a dia da criança autista

1. Trabalhe para a independência de seu filho. 

Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.

A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer isto de uma forma natural para encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.

3. Ensine seu filho a quebrar rotinas.

Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho.

Se seu filho é pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele - como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele. É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável. Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.

Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)
Blog  http://www.soumaedeautista.blogspot.com

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Daqui pra lá, de lá pra cá

Neste jogo, seus alunos vão colocar em prática conhecimentos geométricos de orientação espacial. Para ajudar o personagem a cumprir os trajetos propostos, será preciso indicar a direção que ele deve seguir pelas ruas da cidade.




Clique aqui para jogar  







Fonte: Nova Escola

Um outro olhar


sábado, 16 de junho de 2012

Liga-pontos

É preciso desenvolver estratégias desde a primeira jogada para estabelecer uma dinâmica que leve à vitória.









Detetive

ATENÇÃO!!! Você agora é o detetive.


Instruções:
  • para jogar use o mouse.
  • para iniciar o jogo clique em "Jouer" 
  • observe com atenção qual personagem você deve procurar
  • clique em "suite" para continuar e avançar o nível do jogo.
 






 



Jogos para estimular o raciocínio

PESSOAS CEGAS OU COM DEFICIÊNCIA VISUAL:

Se você conhece uma família que possui um bebê com problemas visuais, oriente para que o levem a uma instituição especializada; quanto mais cedo o bebê for estimulado, mais rápido conseguirá superar suas dificuldades.

As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Elas também são interessadas em saber o que você gosta de ver, ler, ouvir e falar. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

A cegueira é uma deficiência sensorial, não é doença. Não acredite na "compensação da natureza", ou seja, que a natureza compensou a pessoa cega pela falta de visão. O que existe nela é um maior desenvolvimento de recursos latentes em todos nós.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar. Não sinta pena dela, ela somente necessita de oportunidades.

Quando for falar com uma pessoa cega, dirija-se diretamente a ela e não através de seu acompanhante. Identifique-se e toque o seu braço ou seu ombro para que ela saiba que é com ela que está falando. Fale em tom de voz normal.

Fique à vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade.

Não deixe de apresentá-la às pessoas que estejam participando de seu grupo. Assim agindo você facilitará a sua integração.
Não deixe de falar sempre que entrar em um ambiente onde haja uma pessoa cega, Isso anuncia sua presença e a auxilia a identificá-lo. Evite que ela tenha que adivinhar com quem está falando.

Quando estiver conversando com uma pessoa cega, não deixe de avisá-la quando tiver que se ausentar, Principalmente se houver muito barulho que a impeça de perceber sua ausência. Ela pode dirigir-lhe a palavra e acabar falando sozinha.

Onde existir uma pessoa cega procure manter as portas bem abertas ou bem fechadas. A porta meio aberta é um obstáculo de perigo para ela. Procure também não deixar objetos jogados pelo chão onde ela costuma passar, ou em locais onde a pessoa cega não possa perceber sua presença com o uso da bengala (carros na calçada, grades abertas).

Todas as vezes que encontrar uma pessoa cega nunca deixe de apertar a sua mão e fazer o mesmo no momento de despedir-se. O aperto de mão substituir seu sorriso amável.
Se houver alguma incorreção no vestu rio de uma pessoa cega, não se constranja em avisá-la. Fique certo de que ela lhe agradecerá.

Quando for passear com uma pessoa cega de carro, no momento de fechar a porta nunca se esqueça de observar de que não vai lhe prender os dedos: eles são muito preciosos.

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Se você encontrá-la em qualquer loja comercial, dirija-se a ela e oriente-a sobre os produtos, marcas e preços.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.

Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.

Em ambientes desconhecidos ou em situações novas, ofereça-lhe o maior número de informações possíveis, só assim ela poderá localizar-se e saber exatamente o que está acontecendo ao seu redor.

Quando você se oferecer para ajudar uma pessoa cega a atravessar uma rua não a desoriente cruzando a rua em diagonal, efetue um cruzamento em L, é mais seguro, inclusive para você.

Quando for ajudá-la a subir escadas, ofereça-lhe seu braço ou ponha-lhe a mão no corrimão.
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

-Onde é o ponto de circular? -É do lado de lá. Esta atitude de nada adianta para ela. Responda verbalmente. -Siga a sua direita. Preste atenção ao indicar "à direita", "à esquerda"; no momento de ajudar uma pessoa cega, tome como referência a posição dela e não a sua.

Não a empurre ou a levante para ajudá-la a subir no ônibus ou carro. Basta pôr-lhe a mão na alça externa da maçaneta que ela subirá sozinha.

Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

Fonte:
http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/

quinta-feira, 7 de junho de 2012

BRAILLE VIRTUAL

ALFABETO BRAILLE



As letras em Braille são formadas a partir da combinação de seis pontos que compõem o que é chamado de cela Braille. A cela é formada por duas colunas e três linhas de pontos. A localização dos pontos é dada de cima para baixo, primeiramente na coluna da esquerda, pelos pontos 1, 2, 3 e posteriormente na coluna da direita pelos pontos números 4, 5 e 6. Cada combinação de pontos em relevo forma, portanto, determinada letra ou sinal de pontuação. A letra C, por exemplo, é formada pelos pontos 1 e 4, como mostra a Figura 1.


Seguindo o modelo da Figura 1: os círculos em negrito representam os pontos da cela Braille.
A combinação desses pontos formam 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencional e suas variações como os acentos, a pontuação, os números, os símbolos matemáticos e químicos e até as notas musicais. Para os cegos poderem ler números ou partituras musicais, por exemplo, basta que se acrescente antes do sinal de 6 pontos um sinal de número ou de música.

Fonte: Rede Saci


Se você tem interesse em aprender, confira o link !

BRAILLE VIRTUAL

Ferramentas de Acessibilidade

Lente de Aumento
A Lente de Aumento, assim como todos os outros utilitários das Ferramentas de Acessibilidade, se encontra em Menu Iniciar > Programas > Acessórios > ferramentas de Acessibilidade. Basta clicar no atalho para o programa ser iniciado.





A primeira tela da lente de aumento explica qual a sua função: proporcionar uma melhor leitura para pessoas com deficiência visual. Caso você queira que esta tela não se abra mais quando o programa for iniciado, marque a opção Não exibir esta mensagem novamente.











Na parte superior da tela, uma barra horizontal mostrará o texto de maneira aumentada e basicamente este é o funcionamento da lente de aumento. Você pode clicar e arrastar a "lupa" para qualquer lugar na sua área de trabalho.






Nível de Ampliação: Aqui você define a "potência" da lupa e quanto maior o número, maior a lupa.

Seguir o cursor do mouse: Ao ser marcada, a lupa seguirá o cursor do mouse, mostrando o que estiver em volta do mesmo.
Seguir o foco do teclado: Ao ser marcada, a lupa aumentará o foco usado com o teclado (usualmente com a tecla Tab, em caixas de diálogo)
Seguir a edição de texto: Ao ser marcada, a lupa aumentará o texto que estiver sendo digitado no momento.

Configurando a Lupa - Inverter cores: Ao ser marcada, as janelas mostradas na lupa aparecerão com cores bem contrastantes, para ajudar pessoas com deficiências graves na visão. Iniciar minimizado: Fará com que a janela de apresentação inicie-se minimizada. Mostrar 'Lente de aumento': A lente não é mostrada quando a opção está desmarcada.





















Teclado virtualEsta ferramenta foi feita para os usuários que sofrem alguma dificuldade manual para usar o teclado. Quando aberta, uma tela semelhante à tela de abertura da lente de aumento será aberta. E o procedimento para que ela não se abra mais também é o mesmo:











Agora você está de cara com um teclado virtual. Para usá-lo, basta clicar na tecla correspondente, com o foco na janela que você deseja "digitar" o texto. O programa permite até que você modifique o tipo de teclado. No menu Teclado você encontrará as opções para modificar a quantidade de teclas.









Como você pode perceber na imagem acima, também existem as opção Teclado Padrão e Teclado Avançado. Na foto abaixo você tem uma foto do teclado virtual no modelo padrão (sem a parte numérica na extremidade esquerda).











O teclado virtual também lhe dá a opção de mudar a forma de digitar e não apenas com o clique do mouse. Basta ir em Menu Configurações > Modo de digitação (no Menu Configurações há outras opções relacionadas a configuração do teclado virtual, vale a pena você dar uma espiada).

Clique para selecionar: A opção padrão do teclado, na qual você clica em alguma tela para que ela seja digitada.
Focalizar para selecionar: Esta opção permite que uma tecla seja digitada apenas mantendo o cursor do mouse pousado sobre ela. Em Tempo mínimo para focalizar você irá configurar o tempo que o cursor ficará pousado para que a tecla seja considerada como digitada.
Joystick ou tecla para focalizar: Esta opção não é muito utilizada, mas ela é parecida com a opção acima, porém você usaria um joystick para escolheras teclas.